Sem dúvida esse é um dos assuntos mais comentados nas últimas semanas. A reforma trabalhista tem colocado muita gente em estado de alerta, principalmente os empreendedores e gestores de negócios. A ideia de alterar algumas das diretrizes da CLT vem como iniciativa do governo para combater o desemprego a partir de uma legislação um pouco mais branda para os empregadores, e de uma relação trabalhista com menos regras.
O texto base da Reforma trabalhista foi aprovado no último dia 26 de abril pela Câmara de Deputados, tudo indica que será aprovado pelo Senado, seguindo assim para sanção do presidente. Deixando de lado as intenções políticas dessa reforma, assim como as opiniões partidárias, é interessante analisar como as mudanças propostas na reforma podem afetar a gestão de um negócio, e é justamente o que faremos ao longo deste texto!
Existem alguns termos no texto base da reforma que tem provocado bastante polêmica entre a classe trabalhadora e empregadora. A seguir você conhecerá mais a fundo alguns deles.
1. Aumento da jornada de trabalho diária
Hoje, a CLT prevê uma jornada diária máxima de 8 horas. A reforma, entretanto, propõe que este período seja estendido para até 12 horas ao dia, visando um aumento de produtividade para as empresas. O que poucas pessoas sabem, é que o limite de horas semanais permaneceria em 48 horas (sendo 4 destas horas diárias tidas como hora extra).
Dessa forma, a jornada de trabalho diária ficaria a critério de negociação entre o empregador e o empregado, e a sua carga de trabalho semanal poderia ser dividida da melhor forma para ambos. Este ponto da reforma teria um grande impacto na gestão de diversos negócios, mas é preciso controlar esta divisão do trabalho com cuidado. Sistemas de gestão informatizada se tornam indispensáveis para o cálculo das rotinas de trabalho de cada empregado, a fim de que a lei não seja desrespeitada, mas também para que o serviço seja dividido da forma mais eficiente possível, beneficiando-se desse maior tempo do colaborador em exercício de sua função.
2. Férias repartidas
As férias são um direito do trabalhador! Vistas como um merecimento de descanso oferecido após um longo ano de trabalho e dedicação. A reforma prevê que o empregado não precise mais esperar um longo período de 11 a 12 meses para desfrutar do seu direito de férias, este poderia então, dividi-lo em até três períodos menores, desde que haja um acordo com o patrão.
O impacto disso pode ser muito positivo para a motivação da equipe, afinal os funcionários estarão menos saturados, entretanto, é preciso gerir os períodos de férias com cuidado.
3. Home office, o trabalho remoto
A reforma trabalhista traz diretrizes para uma modalidade de trabalho que vem ganhando muita força no Brasil, o Home Office. O trabalho feito a partir da própria casa é uma das maiores e melhores heranças que a internet nos proporcionou, e estamos começando a fazer um bom uso dessa tecnologia para impulsionar a nossa economia.
Entretanto, o modo como ocorre os termos desse trabalho quando há uma contratação formal ainda é um pouco complicado. Entre as resoluções trazidas no texto da reforma, está a de que a empresa contratante deve ser responsável por prover o equipamento de uso do funcionário, o que inclui computador e também o acesso à conexão de internet. Quanto à remuneração, vale o acordo entre as partes, e esta pode ser feita por produtividade, ou pela quantidade de horas trabalhadas.
Mais uma vez os sistemas de gestão aparecem como ferramentas cruciais para a organização da equipe. Um dos grandes triunfos do sistema ERP da Brascomm 2.0 está na facilidade de comunicação entre os colaboradores, e existência de informação sobre todos os setores da empresa em um mesmo banco de dados.
Sem a implementação de um software desse tipo, provavelmente será impossível usufruir da modalidade de trabalho remoto, e você acabaria perdendo em eficiência, pois ao enviar o funcionário para trabalhar de sua própria casa você reduz muito os custos com transporte deste colaborador, com a manutenção do seu espaço de trabalho, além de ganhar muito tempo por não existir o translado entre a casa e o trabalho constantemente, o que tornaria o primeiro ponto – a jornada de trabalho estendida – um pouco menos incômoda para o funcionário.
4. Contribuições aos sindicatos
No texto do Projeto de Lei 6.787/2016 estão inclusos alguns outros tópicos de grande repercussão, como a obrigatoriedade de contribuição sindical, e a necessidade de homologação na quitação de contratos de trabalho, ambas deixariam de existir numa tentativa de tornar as tramitações mais eficientes e rápidas.
Há quem defenda e quem critique essa mudança, mas, de fato, ela ajudaria na velocidade de processos de contratação, além de reduzir os custos que são retirados do salário e enviados ao sindicato.
Prós e Contras da Reforma Trabalhista
Estes foram alguns dos pontos de maior impacto para a gestão de negócios previstos na Reforma Trabalhista. O texto, que está em fase final de aprovação, tem como característica básica a valorização dos acordos entre patrão e empregado, desta forma, aquilo que fosse decidido entre ambas as partes prevalece sobre a legislação. É exatamente essa autonomia que tem deixado algumas pessoas preocupadas, visando a possível má utilização dessa característica por empregadores que queiram se aproveitar de seus funcionários por meio de ameaças.
Mas, a reforma também pode trazer benefícios para este trabalhadores, como é o caso da demissão negociada, na qual o empregado pode reaver parte de seus direitos mesmo que ele que esteja pedindo para sair da empresa. Nossa legislação é do ano de 1943, e não há como negar que os tempos mudaram, talvez seja a hora de nos adaptarmos à essa mudança!
Como um bom gestor, é preciso se inteirar mais sobre as diretrizes dessa reforma, e, a fim de estar preparado para uma eventual aprovação, você necessita do maior número possível de informação sobre o seu negócio, algo que o sistema ERP da Brascomm 2.0 pode prover, pois a estratégia será a melhor arma para utilizar as novas regras em benefício do seu empreendimento.
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